mavd

quinta-feira, novembro 11, 2010

Hoje é daqueles dias que só me apetece agarrar no telemóvel, mandar-te uma grande e directa mensagem, de modo a que tu percebas de imediato. Sem palavras caras, ou figuras de estilo. Uma mensagem clara. Combinar uma hora, e estar contigo amanhã. Vestir o teu casaco e, deitar-me na cama a imaginar cada passo que darei até ti; Hoje é daqueles dias, que ouço a nossa música, mesmo que me aperte no peito. É daqueles dias que só estaria bem nos teus braços -e que saudades tenho eu deles! É uma ousadia, voltar a imaginá-los- eu sei que sou culpada, eu sei, não me apontes mais o dedo! Isso deixa-me louca. Atraiçoei o meu próprio coração. Matei-nos, sim, eu sei. Amava-te. Que direito tinha eu de te deixar? Nem a degradação, nem a morte, nem nada que Deus ou Satanás pudesse infligir-nos conseguiria separar-nos... Mas eu fi-lo, e por livre vontade! Despedacei-te o coração e, com isso, o meu. Também me abandonaste facilmente, mas não te censuro. Perdoo-te, perdoa-me igualmente. Ama a tua assassina.

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