miúda

sábado, outubro 09, 2010

Admira-me conseguires pousar a cabeça na almofada à noite.
Atiraste-me com a mesma seta que te atiraram. Supreendeste-me uma última vez. Vingativa, miserável. Mas vingas-te de quê? Das vezes que te estiquei a mão? De te ter abandonado por te ver bater TANTAS E TANTAS vezes com a cabeça na mesma parede? Aproveitaste todos os motivos para me ver mal, e sabias que NADA me afectaria mais que ele. És capaz de tanta crueldade. És tão podre que afastas todos de valor da tua vida. Não digo que vais cair, porque já estás tão baixo... Mas um dia, vais olhar à tua volta, aí nesse teu buraquinho, e vais perceber que a vida te passou ao lado, que estás sozinha e a culpa é somente tua. Talvez alguém, um bom coração, te ajude. Louvo a Deus, ter a certeza que não serei eu. Não mereces nada do que sou. Só me serviste para crescer, também precisas, sabes? Tu e os teus amigos, ou o que quiseres chamar, visto que para além de poucos são maus. Custa-me crer que uma miúda de 16 anos já escavou o seu próprio buraco.
Até percebo que queiras estragar o amor de toda a gente, visto que o teu já veio estragado. Como consegues ver-te ao espelho? Nada em ti é verdadeiro. O que me custa acima de tudo isto, é ver que espalhas a tua mesquinhe pelo que é meu, pelo que me pertence. É ver que saiu alguém da minha vida e foi parar às tuas imundas mãos. Nunca deste valor à amizade, usas e abusas conforme te apetece, como fazem com o teu amor. Afinal, estava enganada, mereces o que te fazem. É a lei da vida, o que mandas para o universo, volta para ti, como um espelho. Então, continua a espalhar esse teu veneno pelo mundo (sei que o farás) mas afasta-te bem do meu. Enoja-me tudo em ti. Ganha respeito, atina. Está na altura de mudares, é vergonhoso tanta porcaria.

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